NOVIDADES

A direção de Ana Teixeira e Stephane Brodt faz as devidas honras ao inventivo texto de Laurent Gaudé, mas sobretudo respeita os atores. É visível que todo o processo disparado por uma convocação para oficinas, não foi tratado apenas como aulas para inclusão social. A troca ente criadores- atores e equipe de produção – aparece na coragem do elenco em encarar a condução de um espetáculo que passeia por agenciamentos estéticos, éticos e políticos complexos. Assistir Salina é, recolocando todo o fio de delicadeza que a peça produz - é também um gesto de amor ao teatro, de atenção às contradições que vivemos para levar a cena processos e pesquisas radicais.


O Globo | Rio de Janeiro (2015)

24 de julho de 2018
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